Independentemente de as razões serem de foro económico ou não, parece que o Governo quer flexibilizar a sua proposta de lei anti-tabaco, dando ao proprietário do restaurante/bar/disco o direito da escolha se no seu estabelecimento é permitido fumar ou não, muito à semelhança da lei que entrou em vigor na nossa vizinha Espanha no ano de 2006.

Segundo diversas sondagens, a grande maioria dos portuguesas é contra o tabaco em recintos fechados, nomeadamente restaurantes, bares e discotecas. É até dos países Europeus com maior percentagem contra o tabaco neste tipo de estabelecimentos, mas parece que o Governo não quer ouvir as estatísticas, não quer ouvir o que se passa lá fora (na França recentemente e agora na Inglaterra) e quer seguir o fiasco do exemplo espanhol.
Os proprietários da restauração, que sempre contestaram a proibição em nome da perda de clientes, aplaudem o recuo. Eu devo ser um bocado burrinho, pois não consigo perceber porque irão/iriam perder clientes. Se a lei fosse para todos, não havia alternativas para os fumadores que teriam que se adaptar aos novos hábitos. Pelo contrário, se houver livre escolha por parte destes, é que vai haver estabelecimentos que vão perder ou ganhar conforme a escolha que seguirem.

O Governo quer aprovar a lei até ao final deste mês. Por favor não sigam os exemplos falhados da vizinha Espanha e aprovem os vossos planos iniciais de proibição total! Os não fumadores também têm direitos!

Leia mais sobre este tema:

[Update: Os comentários ou “postas de pescada” nos posts sobre este tema têm sido muitos, principalmente para apresentarem os seus argumentos contra ou a favor da nova lei. Acontece que o nível de vários comentários foi decrescendo, chegando ao insulto. Este blog não é um forum, mas sim um blog pessoal. Quem quiser discutir os seus pontos de vista que o faça num forum público. Pelos motivos acima apresentados, apenas o post estará aberto a comentários e apenas aprovarei comentários constructivos ou dúvidas sobre o tema e não aprovarei mais nenhuma crítica que se enquadre na guerra fumador vs não fumador . Obrigado]

Quando queremos reclamar ou queremos ver os nossos direitos de consumidor respeitados e precisamos de ajuda, de quem é que nos lembramos? A resposta mais sensata é concerteza a DECO.

Agora pergunto: E quando a reclamação é sobre a DECO?

Pois é, neste momento é o que preciso. Estes senhores cobraram-me a assinatura trimestral duas vezes. Enviei um email a reclamar e passado uns 3 ou 4 dias recebi um telefonema a pedirem desculpa, que tinha havido um engano no sistema de pagamentos e que ficava ja com o trimestre seguinte pago (podiam ter dado a opção de me restituir o dinheiro mas ok).

Ontem recebi uma carta da DECO a dizer que este trimestre (que me foi cobrado duas vezes) está em falta. O problema apresentado foi com o NIB (curiosamente o pagamento da minha assinatura é com o cartão de crédito).

Como ando com muito pouco tempo livre acho que simplesmente vou ignorar o sucedido e esperar pelas cenas dos próximos capítulos… E fazer o respectivo update aqui.. 🙂 Mas que fica aqui o bichinho de apresentar uma reclamação à DECO da própria DECO a remoer fica..

Depois do meu último post sobre o tema, achei uns links interessantes:

• Preços dos combustíveis – Portugal vs União Europeia
• DN: Combustíveis sobem mais em Portugal do que na União Europeia
• Para onde vai mesmo o dinheiro dos contribuintes?

Segundo a página da GALP:

“A Galp Energia prossegue a sua política de fazer traduzir no mercado as oscilações dos índices internacionais, garantido, nomeadamente, que movimentos de reduções das cotações são reflectidos tão rapidamente quanto possível nos preços no consumidor.”

O petróleo já desceu cerca de 15% desde o início do ano. Vou esperar anciosamente pela redução de 15 centimos no preço do gasóleo! Ah! what a joke!