Envelhecimento da População Portuguesa

É de conhecimento geral que o envelhecimento da População na Europa é um grande problema.

As consequência mais óbvias são:

  • menor população activa (que desconta para a segurança social) e uma maior população inactiva (que recebe reformas da segurança social).
  • Menor competitividade económica
  • Decréscimo da População

A propósito do dia Mundial da População, foi publicado hoje em diversos jornais que no ano passado nasceram menos 4106 bebés do que em 2005. Parece que estamos no bom caminho! Cada vez nos afastamos mais da média europeia.

Se nada se fizer, Portugal segue para o cenário mais pessimista traçado pelo INE de que em 2050 o país terá perdido um quarto da sua população, passando para 7,5 milhões de pessoas.

Os nuostros hermanos também estão no fundo da tabela, mas parece que não andam a dormir. Na semana passada o Zapatero anunciou que o seu Governo irá dar 2500 euros por cada criança nascida ou adoptada por pessoas com residência legal em Espanha.

Quando é que o nosso governo, que até está a fazer muita coisa que tem que ser feita, dá atenção a este problema e faz alguma coisa? Quando formos todos velhotes não vale a pena, a não ser que abram as portas à imigração para prostituição e financiem viagra à velhada toda.

4 thoughts on “Envelhecimento da População Portuguesa

  1. Afinal leram-me os pensamentos… ou melhor, só ao de leve.

    Ao contrário do que fizeram com a lei anti-tabaco, desta vez não copiamos os nuestros hermanos.

    As medidas anunciadas pelo Governo ficam muito aquém do desejado. Há no entanto pontos positivos como a abertura de novas creches de forma a suportar o número de crianças.

    No entanto, no capítulo doss subsídios, acredito muito mais numa política como a de espanha que dá à cabeça, sem fazer perguntas e sem descriminição.

    É preciso perceber que a natalidade é um problema grave e que estas medidas são um investimento e não um custo!

  2. Cuidado com os apoios à natalidade!!!
    Quem é que os utiliza mais?! – As classes mais pobres e as populações não-europeias que vem de culturas com famílias numerosas!
    Mohammed, foi em 2006, o segundo nome mais popular dos bebés no Reino Unido atrás de Jack e à frente de Thomas! Estima-se que os muçulmanos sejam 10% da população francesa, mas representem 33% dos nascimentos. Já se fala em Eurábia ou Euráfrica…
    Apoios à natalidade : só a quem demonstrar que os antepassados directos nascidos antes de 1950 eram portugueses de sangue.

  3. Nao querendo faltar ao respeito parece-me que esse comentário tem uma componente forte de racismo.

    Nem tirando o componente racismo, não concordo de todo. Quem está legar em Portugal, trabalha e faz descontos deveria ter direito a subsídio (ponto).

    Apoio à Natalidade nesta fase não pode ser encarado de uma forma social mas sim como um insentivo à natalidade. Afinal de tudo isto não é uma esmola mas sim um investimento.

    Na minha humilde opinião acho que nenhum governo está a dar atenção a este assunto como deve ser, mas infelizmente as gerações dos 30s, 40s é que vão sofrer com isso (para começar).

    População envelhecida significa grandes despesas quer na segurança social, quer em despesas de saude por exemplo.

  4. Sem dúvida que este é um problema que a todos diz respeito. Até parece que vamos para novos!
    Se este ou qualquer outro governo não puser pernas ao caminho, faltará pouco para haver uma confusão de bengalas. Aí, terão que criar ambientes próprios e parques para a o “estaciona,mento” da bengala. Mas a culpa continua a ser nossa. Nós,enquanto população activa, deveríamos ser mais proponderantes nas nossas decisões. Vem um faz “bosta” vem outro pisa e faz pior. Já é tempo de dizer basta!!!
    Tenho ideia que, desde há 35 anos a esta parte, andam a enganar-nos. Como os outros…
    Tenho firme convicção que um governo deveria comportar-se como uma empresa, contratada para nos gerir. Com o empenho de todos os deputados eleitos democráticamente, com distribuição de tarefas/cargos. Cada um com as suas responsabilidades diractamente atribuidas. Não como acontece, fazer da vida política uma guerra de cores mal cheirosas…..

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